O presidente nacional da CUT – Central Única do Trabalhador, Sérgio Nobre, afirma que a entidade está preocupada com emendas apresentadas na Medida Provisória 1.045/2021, que estabelece o novo programa emergencial de manutenção do emprego e da renda.
Para a Central, a MP 1.045 deveria tornar permanente o programa de redução de jornadas e salários, suspensão temporária de contratos de trabalho, apenas em momentos de calamidade pública, como ocorre com a pandemia da Covid-19.
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O relator, deputado Christiano Aureo (PP-RJ), porém, incluiu os chamados “jabutis” no texto, transformando a Medida em uma reforma trabalhista. Sérgio Nobre se preocupa com essa mudança, uma vez que ela abre brechas para prejudicar a educação dos mais jovens, além de não resolver o problema de geração de empregos no País.
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“O governo não pode estimular emprego precário.
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Precisa dar condições para que os jovens fiquem nas escolas. A nós, cabe lutar por isso”, afirma o dirigente cutista. Para ele, a MP 1.045 não permitirá a geração de empregos.
O sindicalista explica que o desemprego no Brasil, com quase 15 milhões de trabalhadores atingidos, é causado pelo governo Bolsonaro. “É preciso emprego decente, com Carteira assinada, para o País voltar a crescer”, avalia Sérgio Nobre.
“O Brasil só crescerá com investimento, valorização dos salários. Qualquer oportunidade de trabalho é importante, mas emprego precário não faz o País crescer”, conclui o presidente da Central.
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