Sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) iniciam assembleias em todas as bases nesta semana pra discutir com os trabalhadores sobre greve contra a privatização da Petrobras, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo afirma a dupla Bolsonaro e Guedes, o Projeto de Lei que autoriza a União a entregar ao mercado financeiro as ações que ainda restam ao Estado brasileiro está sendo preparado.
Em reunião, o Conselho Deliberativo da FUP aprovou agenda pra construir resistência à privatização. Assembleias setoriais serão realizadas até dia 12 de novembro. Em seguida, os Sindicatos irão avaliar propostas discutidas nas bases e definir os próximos passos da mobilização.
Em Nota, a Federação informa que os trabalhadores da Petrobras estão sob ataque e, mais do que isso, a soberania Nacional também está em xeque. “O que está em risco é o futuro do Brasil enquanto Nação. Todos perdem com a privatização”, diz o documento.
De acordo com o secretário-geral da FUP, Deyvid Bacelar, os funcionários da estatal prometem resistir. “Mais uma vez, a categoria apontará, com luta e organização, o caminho do enfrentamento. Não vamos aceitar de forma alguma calados a esse projeto de privatização. A maior empresa do Brasil e da América Latina está sendo esquartejada”, denuncia o dirigente.
Segundo Deyvid, o governo se curva aos acionistas internacionais que lucram com a Petrobras enquanto o povo paga preços exorbitantes nos combustíveis. “Estão enfrentando nossa resistência, por isso querem impor um Projeto de Lei que acabe de vez com qualquer possibilidade de reconstrução da estatal. Não vamos permitir. A categoria vai responder à altura e a luta vai ser grande”, adianta o secretário-geral da Federação.
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