O retorno presencial das aulas deve iniciar nesta semana na maior parte do País. Mas a vacinação contra a Covid-19 ainda não contemplou todas as crianças com faixa etária entre 5 e 11 anos. Por isso, a melhor saída seria adiar essa retomada. É o que avalia o presidente da Federação dos Professores do Estado de SP (Fepesp), Celso Napolitano.
Em artigo publicado na Folha de S.
Paulo sábado (28), o dirigente afirma que a volta à vida saudável virá com o esforço de toda a sociedade, que aderiu à vacinação, e com a colaboração dos gestores educacionais. Seu texto é um contraponto ao que publicou o secretário de Educação no Estado de São Paulo, Rossieli Soares.
Do lado do governo, há o argumento de que o retorno das aulas presenciais é necessário, embora não seja obrigatório sequer o comprovante de vacina das crianças. Para Celso Napolitano, essa é uma medida que coloca em risco todo o ambiente escolar.
“Não terá sentido o esforço de conscientização se a volta ao ambiente escolar ocorrer no início de fevereiro. Além de um programa intensivo de testagem de todos os atores envolvidos na relação ensino-aprendizagem, faz-se necessário adiar o retorno pelo tempo que for preciso para assegurar o combate à disseminação do vírus”, explica o presidente da Fepesp.
O professor Celso faz também um apelo para os pais que não têm intenção de vacinar seus filhos. “O respeito à saúde pública implica observação de regras de comportamento social que, por vezes, conflitam com interesses pessoais”, ele diz.
Doses – Para o dirigente, até que todas as crianças e profissionais da educação estejam vacinados, com pelo menos as duas doses do imunizante, o ideal é adiar a volta às aulas. “Será de fundamental importância que sejam seguidas as recomendações científicas de que a imunização total somente ocorre após a segunda dose”, ressalta Celso Napolitano.
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MAIS – Acesse o site da Fepesp.