A CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil reafirma que é indispensável intensificar a pressão contra a Proposta de Emenda à Constituição 32/2020. Segundo os dirigentes da Central é preciso dialogar com parlamentares e manter cautela em relação às informações veiculadas na mídia – de que o projeto dificilmente será votado ainda neste ano.

Segundo o presidente, Adilson Araújo, alguns dias atrás predominava a avaliação de que o relatório da reforma administrativa seria derrotado já na Comissão Especial. “Porém, o que se viu foi a tropa de choque do Palácio do Planalto alterando a composição da Comissão pra atropelar e impor a aprovação”, ressalta Adilson.

Ele conta ainda que agora é preciso extrair lições desta experiência. “Precisamos seguir mobilizados. A PEC 32 continua sendo uma séria ameaça ao Brasil e ao povo”, explica o dirigente.

Além disso, ele relembra que o discurso dos deputados da situação é de que essa reforma será boa para o Brasil. “Coloca congelamento dos gastos e investimentos públicos acima de tudo e de todos. Pretexto para o desmonte do Estado, sucateamento da Educação, Saúde, Ciência, fim dos concursos públicos, da estabilidade e da carreira do Servidor. Isso tudo é uma lástima”, afirma o presidente da CTB.

Para o secretário de Serviços Públicos e dos Trabalhadores Públicos da Central, João Paulo, é preciso manter a pressão em todos os estados e municípios, em todas as instâncias. “Porque é na base que os parlamentares devem ser cobrados. Pressionar com carros de som, nas feiras, em todos os locais”, informa.

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