O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), composto por cerca de 20 Confederações, mantém sua autonomia partidária nestas eleições. Mas a entidade orienta os filiados à efetiva participação eleitoral.
Segundo o professor Oswaldo Augusto de Barros, seu coordenador, “o Fórum não se orienta pelo partido A ou B, mas sim pelo apoio a candidatos alinhados à pauta trabalhista e desenvolvimentista”.
Esses candidatos, ele comenta, nem sempre pertencem a partidos do campo da esquerda. “Nós levamos em conta a reciprocidade. Se, em determinado tema ou demanda, o parlamentar nos apoiou, nosso entendimento é de que precisa haver contrapartida agora nas eleições”, explica.
A orientação do FST é para que dirigentes de Federações e Sindicatos ligados à entidade também esclareçam suas bases a respeito de deputados e senadores que votaram em reformas neoliberais, que cortaram direitos de trabalhadores da ativa ou de aposentados.
BANCADA – Para o professor Oswaldo Augusto de Barros, a composição atual do Congresso Nacional “é injusta, desigual e está longe de representar a composição da sociedade brasileira”. A hora de mudar esse perfil conservador é agora, ele afirma.
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