As Centrais Sindicais estão unidas e engajadas na organização da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 7 de abril. No movimento sindical, a esperança é de gerar um grande debate e contrapor a reforma trabalhista. Quem afirma é o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo.
“Pesquisa recente mostra que 57% da sociedade é a favor da revogação da reforma trabalhista. Se a sociedade é contra, se precarizaram as relações de trabalho, se desempregou, nós temos que contrapor tudo isso”, explica Adilson.
O líder cetebista conta que a entidade seguirá defendendo suas posições e a Conclat servirá para dar voz aos trabalhadores e ao movimento sindical. Ele diz: “As eleições de outubro serão decisivas para um novo projeto nacional de desenvolvimento, fundado na valorização do trabalho, na democracia e na soberania. E devem centralizar a atenção e os esforços de mobilização e conscientização do sindicalismo”.
O vice-presidente da CTB, Renê Vicente, ressalta que um dos nortes da Conclat 2022 é o Brasil que os trabalhadores precisam. “A CTB, junto com as demais Centrais, está focada em construir uma Conferência que possa aprovar uma plataforma, que tem como foco derrotar o fascismo, reconstruir os direitos da classe trabalhadora e fortalecer a organização sindical”, afirma Renê.
2022 – Neste ano, a Conferência deverá aprovar as prioridades do sindicalismo. “Isso servirá pra levar ao debate eleitoral com os candidatos à Presidência. Precisamos virar a página, recolocar o Brasil nos eixos e construir um País que não seja assombrado por filas do osso, desemprego, falta de vacina e violência”, conclui Renê Vicente.
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