O Sindicato dos Servidores de Guarulhos (Stap), com apoio dos Metalúrgicos e dos Químicos, fez panfletagem nesta sexta (10) no centro da cidade alertando a população. O prefeito Guti (PSD) quer fechar as portas da empresa de zeladoria urbana, Proguaru, e colocar no olho da rua 4,7 mil trabalhadores.
Atentos às atitudes nefastas e autoritárias do governante, o movimento sindical do município está unido. A Carta-Aberta à população denuncia que a empresa teve lucro em 2019 e ainda previa crescimento, conforme publicado no Diário Oficial do Estado de SP. Muito diferente do que alega Guti.
Além disso, os Sindicatos denunciam que o prefeito mentiu. Quem explica é Pedro Zanotti Filho, presidente do Stap, que representa os funcionários da Proguaru. “Durante a campanha eleitoral, ele usou as redes sociais pra afirmar que era mentira da oposição, que estavam querendo criar intriga e divulgaram uma notícia falsa de que ele fecharia a empresa”, afirma Pedro.
“Só que menos de um mês após ser reeleito, sem mais nem menos, anunciou que ia enviar um Projeto de Lei para extinguir a Proguaru. E o pior: mais de 50% dos vereadores que aprovaram a extinção, hoje nem ocupam mais uma cadeira na Câmara da cidade”, prossegue o presidente do Stap.
Gastos – Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente dos Metalúrgicos de Guarulhos, conta que o prefeito diz que vai economizar com a extinção da empresa, mas que isso não é verdade. “A Prefeitura gasta hoje cerca de R$ 6 milhões por mês. Mas se esse serviço for terceirizado, não vai sair por menos de R$ 30 milhões. O cálculo não bate”, diz o metalúrgico.
Apoio – A luta pela continuidade da Proguaru ganhou importante apoio das 10 Centrais Sindicais, que emitiram Nota pedindo abertura de diálogo com o prefeito Guti, que tem se mostrado intransigente e segue recusando o contato.
José Barros da Silva Neto, coordenador da Força Sindical Regional Guarulhos questiona os argumentos do governante. “Como que a empresa apresenta o lucro registrado em 2019 e, menos de seis meses depois, é decretada sua falência?”, indaga o dirigente.
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